LEGÍTIMO (?)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Sujo
Mas a poesia não existia
ainda
Plantas. Bichos. Cheiros. Roupas.
Olhos. Braços. Seios. Bocas.
Vidraça verde, jasmim.
Bicicleta no domingo.
Papagaios de papel.
Retreta na praça.
Luto.
Homem morto no mercado
sangue humano nos legumes.
Mundo sem voz, coisa opaca.
Plantas. Bichos. Cheiros. Roupas.
Olhos. Braços. Seios. Bocas.
Vidraça verde, jasmim.
Bicicleta no domingo.
Papagaios de papel.
Retreta na praça.
Luto.
Homem morto no mercado
sangue humano nos legumes.
Mundo sem voz, coisa opaca.
Ferreira Gullar
Cantoria
Não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Cara a cara com Poema Sujo - Gullar
Sentada costura um lindo colar...
Peito/Barriga/Boceta/Cú/Sovaco
Corpos...o
meu, o seu, mães, filhos, vendidos, grandes, caídos, amarelos,
cabeludos, ensurdecidos, fedidos, comprados, humilhados, sacaneados,
mudos.
Busca pelo equilíbrio.
Um corpo que ainda não existe, mas já terá seu molde.
A teoria, por si só, tem pouco a alcançar nesse corpo.
Carne, músculos, vísceras...
Viscéras...viscerás...
Overdose de Blá-blá-bláção.
São as contra-rimas.
Das pessoas as coisas.
O tempo perdeu a coerência e o passado impõe sua contemporaneidade.
A não concretude do homem.
domingo, 27 de novembro de 2011
Afogando em contradições...
Ator/poeta/investigador/
Experimental.
Re-inventar o re-inventado para novamente se re-inventar.
Ser o que não são.
Viver onde sou colocada, fronteira aberta a divagação.
Corpo/carne/vísceras/coração/arrotos/sudorese/pulsar
Corpo em ação
Posicionamentos/identidades sempre em movimento
Permita-me
Travestimento sociocultural
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